10 de fevereiro de 2007

É canja de galinha

I love this game

Quebra-cabeça

Foto: Wander Roberto/VIPCOMM

Imagine-se tendo pela frente o primeiro grande jogo do ano. Seu time ainda não está jogando o fino e para piorar, o elenco perdeu jogadores-chave negociados e outros titulares estão contundidos. Adicione a responsabilidade de manter um tabu que já dura vários anos e a necessidade do resultado diante de um competidor direto à classificação semifinal.

São estas as circunstâncias que este São Paulo x MSI apresenta a Muricy Ramalho. Sua única certeza é que este jogo será um grande desafio. Vencer a MSI não deverá ser tão fácil como se supunha e além de fazer as melhores opções para o time, terá que contar com a sorte nos detalhes.

A condição física de alguns jogadores é preocupante e mais uma contusão fora de hora pode pôr tudo a perder. Cartões e expulsões terão que ser evitados, apesar da rivalidade que vai dar a nuance de cada dividida. E que pelo menos alguns jogadores possam fazer a diferença a nosso favor.

Até a hora do jogo ele vai ter muito com o quê se preocupar. Ilsinho, Aloísio, Jorge Wagner e a Fifa, quem forma o banco. Colocar um 3-5-2 para explorar a lateral alheia ou contar com mais um meia de ligação? O que eu faria? Não quero pensar nisso. É muito mais fácil ser torcedor. E já vou começar por torcer para que ele faça o melhor, para todos nós.

9 de fevereiro de 2007

Marcel é Tricolor

Foto: São Paulo FC

O São Paulo confirmou há pouco a contratação por empréstimo do atacante Marcel. O jogador atuava pelo Benfica e deve permanecer no Brasil até o fim do ano.

Originalmente revelado pela equipe do Coritiba, teve boa passagem no futebol coreano e logo se transferiu para Portugal; onde jogou em 2005 e 2006.

Sua vinda representa a reposição imediata para Aloísio. A princípio, não se trata de um grande reforço. É uma aposta feita numa das poucas opções disponíveis no mercado e isso também deve ser proporcional às expectativas sobre o seu desempenho.

Nome: Marcel Augusto Ortolan
Nascimento: 12/11/1981
Local: Mirassol (SP)
Altura: 1m87
Peso: 88kg

Clubes:
2000/03 - Coritiba F.C.
2004 - Suwon Bluewings (COR)
2005 - Acadêmica de Coimbra
2006 - Benfica
2006 - Sporting Braga
2007 - São Paulo F.C.

Títulos:
2003 - Campeão Paranaense
2004 - Campeão Sul-Coreano

Conquistas Pessoais:
2003 - Artilheiro do Campeonato Paranaense

8 de fevereiro de 2007

São Paulo 3 x 0 São Bento



Confesso que já estava passando pela síndrome de abstinência do Morumbi. Não deu pra acompanhar os dois primeiros jogos do ano, mas dessa noite não passaria. Nem mesmo a chuva que começou a cair desde o começo da noite me desanimou. Com capa de plástico e tudo mais, lá fui eu para acompanhar o Tricolor mais uma vez.

Logo quando cheguei, fiquei sabendo que o São Paulo gentilmente permitiu, mais uma vez, o acesso às cativas para os torcedores da arquibancada azul. Não demorou muito e eu já estava confortavelmente instalado e aguardando o início da partida.

Os primeiros minutos de jogo davam a entender que seria mais uma noite “daquelas”. O São Bento veio com a tática da árvore de natal e marcava muito forte no campo defensivo. Com 10 minutos de jogo o atacante Borges se contundiu sozinho e foi substituído por Rafinha. Lenílson saiu do meio para o ataque e virou a referência na área adversária.

Só que o Tricolor esbarrava em passes e jogadas erradas e ainda viu o São Bento dominar as ações por alguns momentos. Apesar de ser uma equipe fraca, enquanto o preparo físico ajudou a equipe do interior deu trabalho com passes rápidos e envolveu nossa equipe. Quando todo mundo já começava a ficar com a pulga atrás da orelha, aos 44 minutos sai o primeiro gol com Hugo, numa jogada iniciada por ele mesmo.



Para o segundo tempo, o técnico Muricy Ramalho colocou Leandro para jogar pelo lado esquerdo e dessa maneira o São Paulo finalmente dominou o seu oponente e controlou as ações da partida. A rigor, o São Bento teve uma única oportunidade de empatar num chute milagrosamente defendido por Rogério Ceni. No mais, o zagueiro Miranda estava impecável e não permitiu que corrêssemos riscos.

Lá na frente, Jadílson e Leandro pintavam e bordavam do lado esquerdo e não demorou muito para que o atacante metesse uma bola para Lenílson fazer o segundo e decretar o início dos gritos de olé. Então restou controlar a partida e perder algumas chances de gol. Mas o bendito Rafinha cismou em se manter de pé durante uma arrancada seguida de muito perto por um adversário, entrou na área e rolou para que Lenílson fizesse o seu segundo gol e o terceiro do São Paulo nesta noite de Quarta-feira.

Resultado à parte, o estreante Fredson foi razoavelmente bem. Pecou em alguns passes bobos e estava um pouco perdido em campo com relação ao seu posicionamento, tanto é que novamente foi o eficiente Josué quem ficou livre para rodar o campo, mas causou boa impressão a maneira como buscava jogo e desarmava na frente dos zagueiros.

Fotos: Tricolog

E enquanto rolava tudo isso, a maior graça da noite foi o tratamento da torcida para com a bandeirinha Marcia Simionato Viana. Ela cometeu um erro ao assinalar um impedimento do nosso ataque no primeiro tempo e a galera não perdoou a novata. E no segundo tempo ela inverteu um lateral que deveria ser nosso e começou a ser ovacionada aos gritos de “gorda, gorda”. Quanta maldade. Nem mesmo as mulheres hesitaram em xingar a bandeirinha; que deve estar muito contente por termos ganhado de 3x0. Ah, e também porque depois de assinalar corretamente uma falta para o Tricolor, a torcida compensou com gritos de “gostosa, gostosa”. Ir ao Morumbi é garantia de diversão.


Ficha técnica: São Paulo 3 x 0 São Bento

Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 07 de fevereiro de 2007, quarta-feira
Horário: 21h45 (de Brasília)
Renda: R$ 49.298,00
Público: 3.877 pagantes (28 não pagantes)
Árbitro: Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza
Assistentes: Nilson de Souza Monção e Marcia Simionato Viana
Cartões amarelos: Hugo (SP), Denis (SB), Miranda (SP)
Gols:
SÃO PAULO: Hugo, aos 44 minutos do primeiro tempo; Lenilson, aos 11 e 38 minutos do segundo tempo.

SÃO PAULO: Rogério Ceni; Reasco, Alex Silva, Miranda e Jadilson; Josué, Fredson, Lenilson e Hugo; Leandro (Edcarlos) e Borges (Rafinha)
Técnico: Muricy Ramalho

SÃO BENTO: Rafael; Emerson, Fábio Lima, Cléber e Patrick; Everton, Thiago Almeida, Denis (Ferdinando) e Michel (Elias); Roberto Santos e Davi (Sérgio Júnior).
Técnico: Freddy Rincón.

6 de fevereiro de 2007

Thiago está fora

Foto: Wander Roberto/VIPCOMM

O atacante Thiago Ribeiro está arrumando as malar para o Qatar. Sim, você leu direito, para o QATAR.....apesar de ter apenas 20 anos ele não deve perder a oportunidade de fazer uma grana lá fora porque aqui ele não vem jogando mais de quinze minutos por jogo e gol é uma coisa que ele não vem marcando regularmente desde o Paulistão do ano passado.

O oferta seria irrecusável e se vamos ter que colocar a mão no bolso para contratar os reforços de que já precisávamos, vendam logo os seus direitos e adicionem mais um atacante na lista de resposição.

Obrigado e boa sorte.

Valeu, Danilo!

5 de fevereiro de 2007

Promessa é dívida

Estão aí algumas fotos do Morumbi que eu fiquei devendo quando comentei sobre a reforma do estádio. E a pintura externa ainda continua.




Fotos: Tricolog

Não gostei II

Acabei de receber uma correspondência de um grupo chamado MASP – Movimento de Associados do SPFC. É um alerta contra uma suposta manobra ocorrida no início do ano para a eleição de Conselheiros Vitalícios.

De acordo com eles, a “situação” estaria articulada e preparada para eleger determinados sócios durante uma reunião extraordinária. E também voltam a questionar o aumento das mensalidades.

Bom, antes que essa estória toda vá parar num desses programas de “sensacionalismo esportivo”, com direito a “pam metralhadora”, eu prefiro aguardar a resposta do presidente e da atual situação Tricolor para esclarecer essa alegação. Haja visto que os questionamentos das mensalidades foram respondidos e assim devem ser os outros.

Não sou diretamente interessado, uma vez que não integro posição com nenhum dos dois grupos, mas me preocupo com a lisura do processo para eleição de Conselheiros e a manutenção e respeito ao estatuto do clube.

Resposta a conferir.

Não gostei I

Descobri hoje que a bilheteria destinada ao Sócio-Torcedor mudou novamente. Depois do guichê 1 e do guichê 2, agora está tudo concentrado no guichê 3.

É a bilheteria principal e concentra sócios, não sócios e cambistas no mesmo local. E, portanto, elimina uma vantagem do Sócio-Torcedor ("5) Bilheteria exclusiva destinada ao Sócio-Torcedor.").

A justificativa que ouvi é de que a venda para essa categoria foi totalmente terceirizada. O que pode ser verdade, já que recentemente o SPFC executou uma reestruturação no seu quadro de funcionários. Mas os benefícios contratados devem ser entregues, sob risco do programa de Sócio-Torcedor ir perdendo atratividade e não gerar a receita esperada.

Se bem que os cartões com chip devem resolver vários problemas de bilheteria e já existe um plano em andamento. Mas há que se apresentar uma solução segura e funcional.

Por outro lado

A TV Bandeirantes está de parabéns por apostar na inteligente e bela Renata Fan para comandar o seu novo programa esportivo no horário do almoço.

Muito sucesso para ela.

Farinha do mesmo saco



Tem torcedor que não sabe porquê estes dois protagonistas jamais tiveram e jamais terão uma chance no São Paulo.

E vale mencionar que o programa é comandado pelo, vejam vocês, Datena. O que os anos não fazem cair no esquecimento, hein?

A família Saad é digna de muita admiração e respeito, ainda mais por nós São-paulinos, mas me entristece o fato de que a querida TV Bandeirantes dê espaço para uma figura dessas.

Noroeste 1 x 1 São Paulo

Foto: Wander Roberto/VIPCOMM

O São Paulo não pôde contar com dois titulares para o jogo contra o Noroeste em Bauru. Souza, por contusão, e Hugo, por acúmulo de cartões amarelos, desfalcaram a equipe e por conta disso algumas alterações tiveram que ser feitas. Para o lugar de Hugo o escolhido foi Lenílson e no lugar de Souza o técnico tricolor optou por colocar André Dias como volante e escalar Edcarlos na defesa com três zagueiros.

Como André Dias é mais pesadão, foi Josué quem ficou mais solto para rodar o campo todo. Por conta disso ele foi um dos jogadores mais atuantes e um dos destaques da partida. Porém sua deficiência na finalização ainda impede que ele seja ainda mais produtivo quando chega como opção no ataque, tal qual um certo volante que foi para a Alemanha.

Não é uma surpresa a manutenção de Jadílson na lateral-esquerda. Está em boa fase e encaixou na equipe, servindo como opção e dando velocidade nas jogadas. Infelizmente o Lenílson ainda oscila muito durante o jogo e isso afeta em muito a maneira com que o nosso time se comporta em campo.

Em muitos momentos o São Paulo parece ficar sem muita vontade de marcar gols e construir vantagens mais elásticas. Falta volúpia e malícia para decidir as partidas com antecedência e impor o seu ritmo de jogo. Ao invés disso, sempre nos contentamos com vantagens mínimas. Só que para o adversário essa diferença é encarada como estímulo. Haja visto que outra vez cedemos o empate quando poderíamos ter vencido.

Acredito que isso aconteça porque não temos um líder na linha. Falta no nosso elenco aquele jogador de muita personalidade, experiente, um camisa 10. Sem alguém assim continuaremos a depender excessivamente de um goleiro fora de série e de um conjunto de jogadores dedicados. Quando algum dos dois falha, o nosso time se torna muito vulnerável e incapaz de tomar os rumos da partida.

É verdade que o jogo de hoje mostrou um time mais evoluído. Mas o resultado não foi realmente satisfatório e fica a dúvida sobre a performance de quem jogou, de quem não jogou, do que vem dando certo e do que não vem dando certo.

Hora de dar liga, ou se preparar para dissabores.

Ficha Técnica: Noroeste 1 x 1 São Paulo

Local: Estádio Alfredo de Castilho, em Bauru (SP)
Data: 04 de fevereiro de 2007, domingo
Horário:18h10
Árbitro: Paulo César de Oliveira
Assistentes: João Bourgalber N. Chaves e Marcos Joel Alves.
Cartões amarelos: Noroeste: Hernani, Vandinho. São Paulo: André Dias, Jadílson, Alex Silva, Edcarlos.
Gols: SÃO PAULO: Lenílson aos 11 minutos do segundo tempo. NOROESTE: Vandinho, aos 32 minutos do segundo tempo.

NOROESTE: Fabiano; Fábio, Toninho e Bonfim; Éder, Deda, Otacílio Neto (Bruno), Hernani e Edno; Leandrinho (Bruno Campos) e Vandinho.
Técnico: Paulo Comelli.

SÃO PAULO: Rogério Ceni; Alex Silva, Edcarlos e Miranda; Reasco, Josué, André Dias, Lenilson (Rafinha) e Jadílson; Leandro e Aloísio (Thiago).
Técnico: Muricy Ramalho.

4 de fevereiro de 2007

Nota de falecimento

Foto: Gazeta Press

Do site oficial do São Paulo FC:

"Bauer falece aos 81 anos
Jogador fez história com a camisa do São Paulo Futebol Clube

Felipe Espindola - 4/2/2007


Faleceu na manhã deste domingo o ex-jogador José Carlos Bauer, um dos maiores ídolos da história do São Paulo Futebol Clube.

Bauer, que estava com 81 anos, está sendo velado no Cemitério da Paz. O enterro acontece neste domingo (04), às 17 horas, no mesmo local.

Histórico
José Carlos Bauer nasceu no dia 21 de novembro de 1925 na cidade de São Paulo. Começou sua trajetória futebolística com apenas 15 anos, quando ingressou nos juvenis do São Paulo Futebol Clube.

Pelo Tricolor, conquistou o Paulista de 1943, dois bicampeonatos estaduais (1945/46 e 1948/49), além do campeonato de 1953. No total disputou 419 partidas e marcou 16 gols.

Formou o meio-campo - antigamente conhecido como linha média - com Zarzur e Noronha e posteriormente, com Rui e Noronha. Esses trios ficaram marcados para sempre na história dos torcedores do São Paulo.

Mesmo com grande força física, Bauer tinha grande classe e categoria e apresentava um futebol elegante. Na Copa do Mundo de 1950 chegou a ser chamado de "O gigante do maracanã".

Apesar da derrota na decisão contra o Uruguai, Bauer continuou defendendo a seleção brasileira por mais alguns anos. No mundial de 1954 fez suas últimas apresentações pela Seleção Brasileira.

Pelo Brasil, foi campeão sul-americano em 1949, além de vice-campeão mundial em 1950. Jogou 29 partidas pela seleção brasileira.

Após defender brilhantemente o São Paulo, em 1954 transferiu-se para o Botafogo e antes de encerrar a carreira, defendeu a Portuguesa de Desportos (1955) e o São Bento (1956), onde parou de jogar.

Depois de encerrar sua carreira como jogador de futebol foi ser técnico, e além das divisões de base do Clube Indiano de São Paulo, treinou a Ferroviária de Araraquara, o Guadalajara do México e o Milionários da Colômbia."

Este blog lamenta a perda de figura tão importante da nossa história e torce para que a sua família possa superar este momento de dor, que é compartilhado por toda a torcida São-paulina.

Isso que é ter estrela