16 de fevereiro de 2007

Recordar é viver

15 de fevereiro de 2007

Mudando o futebol há 10 anos

O goleiro-artilheiro Rogério Ceni comemora hoje o aniversário de 10 anos do seu primeiro gol. Em 15 de Fevereiro de 1997, Rogério marcou um gol de falta contra a equipe do União São João, na cidade de Araras. Desde então este atleta fora de série nos presenteou com mais 70 gols (71 gols no total, 69 deles oficializados).

Ao longo desses anos, Rogério criou uma marca pessoal e profissional com os seus gols. A cada vez que estufa as redes, aumenta o seu recorde de gols e a influência sobre outros goleiros. Resultados justos para um atleta extremamente capaz, sério e dedicado.

Parabéns e obrigado.

Audax Italiano 0 x 0 São Paulo

O São Paulo tropeçou nos seus próprios erros e não conseguiu mais do que um empate em 0x0 na sua estréia na Libertadores 2007. O Audax Italiano, uma modesta equipe chilena, não era tecnicamente páreo para os brasileiros, mas contou com a falta de tranqüilidade dos visitantes para segurar o placar.

Toda a experiência do nosso elenco não foi de muito valia. Os jogadores do Tricolor pareciam estar com muita pilha. Cometeram muitas faltas e abusaram do jogo viril sem necessidade. A conseqüência disso foi um jogo truncado e pouco dinâmico. O São Paulo permaneceu com a posse de bola, mas esbarrava na sua incompetência em finalizar contundentemente contra o gol adversário.

Faltou também movimentação do ataque Tricolor. Apenas Leandro ficava solto, mas fora da área e sem ângulo para chute. E ao tentar criar jogadas, sempre esbarrava na marcação adversária que “engoliu” Aloísio e Lenílson. Quase que inevitavelmente, acabávamos por apostar num repertório muito mal ensaiado de bolas cruzadas na área.

Só que tanto Reasco como Jadílson têm muito o quê melhorar nos seus cruzamentos. E Muricy Ramalho precisa ajudar os demais jogadores a encontrar o espaço de cada um na área adversária. Caso contrário vamos continuar a jogar cinqüenta bolas cruzadas e não aproveitar nenhuma delas, como fizemos ontem.

Aliás, a maior diferença da equipe desse ano para a de 2006 é a perda da eficiência nas jogadas aéreas e nas bolas paradas. Se tivermos um baixo aproveitamento nessas jogadas, dificilmente conquistaremos algo, uma vez que já não temos aquele jogador de meio campo que pense o jogo e crie alternativas para o time. O nível da nossa equipe é muito próximo das demais favoritas ao título e, portanto, todo e qualquer diferencial a nosso favor é fundamental.

Por fim, o empate foi um resultado decepcionante. O Audax é a equipe mais fraca do grupo e é muito importante somar a maior quantidade de pontos possíveis nesta fase para poder decidir as séries eliminatórias em casa. A solução, é mais trabalho.


Ficha técnica: Audax Italiano 0 x 0 São Paulo

Local: Estádio San Carlos de Apoquindo, em Santiago (Chile)
Data: 14 de fevereiro de 2007, quarta-feira
Horário: 21h45 (de Brasília)
Árbitro: Roberto Silvera (Uruguai)
Assistentes: Gustavo Siegler e Edgardo Acosta (ambos do Uruguai).
Cartões amarelos: Alex Silva, Miranda e Fredson (São Paulo); Medina e Romero (Audax)

AUDAX ITALIANO: Peric, Rieloff, González, Carrasco e Cereceda; Garrido, Scotti, Romero e Villanueva; Moya (Medina) e Di Santo (Orelana).
Técnico: Raúl Toro.

SÃO PAULO:
Rogério Ceni; Alex Silva, André Dias e Miranda; Reasco, Josué, Fredson, Lenilson (Hugo) e Jadilson; Leandro e Aloísio
Técnico: Muricy Ramalho.

Imagens do blog

Eu não sei porque, mas o blogger não está exibindo as imagens na página principal do blog. Espero que isso seja corrigido com brevidade. Grato pela compreensão.

12 de fevereiro de 2007

A soberba São-paulina

Num churrasco regado a bastante cerveja, eu cometi o erro de prometer uma camisa da MSI para o meu pai. Felizmente eu escapei da maldição branco e preta ainda quando pequeno, mas meu momento de compaixão acabou me colocando numa situação inusitada acerca de duas semanas atrás.

Aproveitei que estava numa loja de esportes e fui conferir umas camisas do “timão” que estavam em liquidação. Olha daqui, olha de lá, o preço estava uma barbada, mas minha mente não assimilava a idéia de comprar aquele objeto em público. Com que cara eu voltaria àquela loja?

Eis que aparece um garotinho com seus nove ou dez anos ao meu lado. Ele estava olhando para as camisas do São Paulo, que estavam logo ao lado, e também vestia uma camisa do Tricolor. Putz, pensei comigo, esse moleque vai pensar que eu sou corintiano.

Percebi que ele me olhava e voltei me para ele. Com um ar de superioridade muito maior do que o seu 1,10M de altura sugeria, ele olhou nos meus olhos e balançou a cabeça em desaprovação. Fiquei sem reação, estava sendo ridicularizado por um torcedor do meu time.

Eu estava segurando uma das camisas alvinegras e olhei para ela. Decidi explicar a minha situação para o pequeno grande metido à besta torcedor do Tricolor, mas ele saiu correndo em direção à sua mãe e me deixou sozinho. Ainda com a camisa nas mãos.

Imediatamente após o acontecido, larguei a camisa na arara e fui embora. Espero que aquele garoto não me reencontre nunca mais.

11 de fevereiro de 2007

Com tradição não se brinca: São Paulo 3 x 1 MSI

Foto: Wander Roberto/VIPCOMM

A esperança do torcedor adversário em quebrar o tabu contra o São Paulo durou só até os quinze primeiros minutos de jogo. A partir daquele momento, ficou evidente que a superioridade técnica do time do Morumbi não permitiria qualquer mudança da condição de freguês.

Também ficou claro que o Muricy fez as escolhas certas e soube montar um time que dominasse o meio de campo e explorasse as laterais. Jadílson e Reasco tiveram uma avenida à disposição para cada um deles. Lenílson foi mantido na equipe e atuou, muito bem, pelo meio.

Não demorou muito e o próprio Lenílson abriu o placar com um chute de fora da área. Festa nas arquibancadas e porteira aberta. Mais volume de jogo, mais marcação dura no meio. Aloísio começa a se destacar em contra ataques perigosos e num desses lances acaba sofrendo pênalti. Rogério Ceni cobra e corre para o abraço. O São Paulo define a partida e vai para o intervalo.

No segundo tempo o Tricolor tentou jogar nos contra-ataques, mas não conseguiu. A incapacidade adversária era tão grande que eles não conseguiam manter nem a posse de bola. Continuamos a dar as cartas e criamos mais uma porção de oportunidades de gol. Numa delas, Aloísio dá o gol para Leandro. 3x1 e muita alegria no Morumbi.

A festa na arquibancada, que já durava três anos e onze meses, ficou ainda mais agitada com os gritos de olé a partir do vigésimo minuto. Nossos jogadores colaboraram bastante e humilharam as galinhas em campo. O jogador Magrão, que abusa da violência de forma premeditada (vide post anterior sobre a punição do Lenílson), agrediu Leandro e foi expulso.

Nem mesmo o gol que sofremos abalou a celebração tricolor. Celebração que foi renovada outra vez quando o gandula do Morumbi foi expulso por ter jogado a bola para cobrança do lateral na posição original, diferente em quinze metros da posição que o adversário e o árbitro queriam.

Porém o árbitro acabou expulsando Jadílson, por um carrinho lateral num contra ataque de uma cobrança de falta não aproveitada por Rogério. Mas já não havia mais tempo de reação. O tempo corre, há quatro anos, a nosso favor.

Galinha
Galinha sem história
Galinha sem estádio
Freguês do Tricolor


Ficha Técnica: São Paulo 3 x 1 Corinthians

Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 11 de fevereiro de 2007, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Paulo César de Oliveira
Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho e Vicente Romano Neto
Renda: R$ 557.745,00
Público: 32.653 pagantes
Cartões amarelos: Miranda, Aloísio e Josué (S); Marquinhos e Magrão (C)
Cartões vermelhos: Jadilson (S) e Magrão (C)
Gols: SÃO PAULO: Lenílson , aos 30, e Rogério Ceni, aos 44 minutos do primeiro tempo; Leandro, aos 13 minutos do segundo tempo
CORINTHIANS: Wilson, aos 36 minutos do segundo tempo.

SÃO PAULO: Rogério Ceni; Alex Silva, André Dias e Miranda; Reasco, Josué, Fredson, Lenilson e Jadilson; Leandro (Rafinha) e Aloísio (Hugo)
Técnico: Muricy Ramalho

CORINTHIANS: Marcelo; Marinho, Marquinhos (Jaílson) e Betão; Rosinei, Marcelo Mattos, Magrão, Willian (Daniel) e Élton (Arce); Wilson e Roger
Técnico: Emerson Leão

Futebol para Indiano ver



A equipe do São Paulo que viajou para a Índia comemorou a sua quinta vitória consecutiva e retorna invicta ao Brasil. Mais do que isso, a equipe não sofreu um gol sequer em cinco jogos.

Aclamada com sucesso de público e crítica pela população local, o Tricolor agora almeja fazer o mesmo em outros países.



Confira a campanha do Tricolor:

27/01 - São Paulo 3 x 0 East Bengals
Gols de Carlinhos, Paulo Matos e Jean

31/01 - São Paulo 6 x 0 Modammadem Sport
Gols de Hernanes (2), Francisco Alex (2), André e Pablo

04/02 - São Paulo 2 x 0 Mohun Bagan
Gols de Flávio Donizete e Marco Antonio

07/02 - São Paulo 3 x 0 Viva Keral
Gols de Marco Antonio, Da Silva e Hernanes

11/02 - São Paulo 3 x 0 JCT Mills
Gols de Francisco Alex (2) e Paulo Matos

Artilharia:
Francisco Alex (4)
Hernanes (3)
Marco Antonio (2)
Paulo Matos (2)
André (1)
Carlinhos (1)
Da Silva (1)
Flávio Donizete (1)
Jean (1)
Pablo (1)

Fotos: Associated Press

Delegação do São Paulo na Índia:
Dr. Juvenal Juvêncio - Presidente
Dr. Marcelo Portugal Gouvêa - Diretor de Planejamento e Desenvolvimento
Dr. Ademar de Barros - Presidente do Conselho Deliberativo
Dr. Luiz Antonio da Cunha - Chefe da Delegação
Dr. Carlos Alberto de Mello Caboclo - Diretor de Relações Internacionais
Dr. Marcos Francisco de Almeida - Diretor Adjunto de Futebol
Dr. Marco Aurélio Cunha - Superintendente de Futebol
Antonio Carlos da Silva - Treinador
Wellington Valquer Coelho - Preparador físico
Almir Rosano de Oliveira Lima - Massagista
Cícero Venâncio Feitosa - Roupeiro
Derville Silva - Segurança

Atletas:
Alex (goleiro)
André (lateral-esquerdo)
Arthur (volante)
Caiuby (atacante)
Carlinhos (zagueiro)
Cazão (zagueiro)
David (meio-campo)
Da Silva (meio-campo)
Fabricio (atacante)
Flávio Donizete (zagueiro)
Francisco Alex (meio-campo)
Hernanes (meio-campo ou ala)
Jean (ala ou meio-campo)
Marco Antonio (meio-campo)
Mateus (goleiro)
Mazola (atacante)
Pablo (atacante)
Paulo Matos (atacante)
Tiago (lateral-direito)
Vélber (meio-campo)