22 de junho de 2009

Crise fantasma

A imprensa especializada (leia-se jornalistas comprometidos com corporações de mídia, que possuem seus próprios interesses em tudo o que você possa imaginar ou não) vem sistematicamente difamando o São Paulo Futebol Clube há algum tempo.

Se tornou bastante comum ouvirmos estórias de brigas, problemas no Morumbi, contratações de jogadores ligados a empresários em busca de um holofote e até mesmo falta de dinheiro.

Não se deixem enganar. As principais cabeças no Tricolor não oferecem canal de comunicação a qualquer pessoa e tampouco ousam quebrar uma regra de ouro nesse negócio, a discrição. Por outro lado alguns conselheiros vêm nesse assédio de jornalistas de caráter duvidoso uma chance para expor suas opiniões particulares ou até mesmo plantar um boato que lhes traga algum tipo de benefício.

A verdade é que no departamento de futebol, com exceção da troca de comando, tudo está funcionando conforme nossa cartilha de direitos e deveres. Na administração geral o foco é a preparação do Morumbi para a Copa de 2014. Neste aspecto a maior responsabilidade está nas mãos do dep. de marketing, que corre contra o tempo para captar parceiros para a reforma do estádio. A demora na confirmação das cidades sede e os patéticos boatos infundados plantados por aí só atrapalharam as negociações que se arrastam desde 2008.

A próxima janela de transferência deve tirar três ou quatro atletas do Tricolor. Todavia um sócio minoritário nos direitos de um determinado jogador pode ver seu plano frustrado pelo segundo ano consecutivo. E mais uma vez com toda razão para o presidente Juvenal Juvêncio.

Opção neutra

Ricardo Gomes assinou contrato de um ano com São Paulo FC e é apresentado oficialmente com o novo técnico do time. Como é praxe no Tricolor, não existe multa contratual para ambos os lados em caso de rescisão.

Informações fidedignas dão conta que o nome de Ricardo ganhou força por três motivos, sendo eles: retidão e postura profissional, estar sem clube no momento e se destacar entre os nomes ventilados pela pouca rejeição latente. Dentre as pouquíssimas opções disponíveis, aparentou ser a que teria um pouco mais de tranquilidade para trabalhar em meio ao turbilhão emocional (da torcida e diretoria) que se iniciou após a eliminação do clube na Taça Libertadores.

O currículo do novo técnico não impressiona positivamente. Porém desejamos toda a sorte do mundo para ele neste novo e importante desafio.