25 de novembro de 2006

Quatro palavras

Camisas comemorativas em pré-venda




Já estão sendo vendidas, em regime de "pré-venda", as novas camisas da RBK em alusão à recente conquista do Tetracampeonato Brasileiro.

São elas a "Tetracampeão" com o número 4 às costas e a desejadíssima camiseta "4-3-3". Desta última a RBK informou que serão produzidas apenas 10.000 unidades para entrega antes do Natal. Ainda bem que eu já escrevi a minha cartinha para o Papai Noel.

Quanto custam? R$139,00 para a "tetracampeão" e R$ 79,00 para a "4-3-3". Procure por elas nas lojas virtuais do São Paulo.


Treino no Morumbi

Foto: Tricolog

Como já é tradição com Muricy Ramalho, o time do São Paulo trocou os treinos na Barra Funda pelo estádio do Morumbi nesta Sexta. No coletivo realizado na primeira parte do treino, o time jogou no 3-6-1 com a seguinte escalação: Rogério Ceni; Fabão, André Dias (Alex Silva) e Miranda; Ilsinho, Mineiro, Josué, Souza e Júnior; Danilo e Leandro.

Há que se notar que sem Aloísio e Lenílson, o time perdeu o seu referencial no ataque. Leandro é um atacante que se caracteriza pela constante movimentação e muito provavelmente não ficará fixo na área adversária. Se fosse necessário, eu apostaria que o técnico tricolor vai armar alguma surpresinha contra o Cruzeiro.

E apesar do campeonato estar definido, a seriedade do trabalho permanece a mesma. Um exemplo disso é que Rogério Ceni manteve a sua rotina de treinamento de pênaltis e faltas; sempre com ótimo aproveitamento. Confira abaixo uma sequência de imagens exclusivas deste blog.



Fotos: Tricolog
O garotinho não viu, mas foi mais uma falta cobrada com maestria.

Foto: Tricolog
Adivinhe quem bateu esta falta? Seguramente o gol mais bonito da tarde.

Mais troféus

Foto: Site Oficial do São Paulo FC

O goleiro-artilheiro Rogério Ceni vive fase espetacular. Nesta semana ele aumentou a sua coleção de conquistas pessoais com a confirmação de que será incluído no Livro Guiness World Records de 2008 como o maior goleiro-artilheiro do mundo. E nesta Sexta-feira ele recebeu, da Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS), um troféu como prêmio pelo seu recorde de gols.

Rogério Ceni já possui a incrível marca de 67 gols, sendo 43 de falta e 24 de pênalti. Números tão impressionantes que, contraditoriamente, encobrem a real dimensão dos seus feitos, fazendo com que um gol dele tenha se tornado algo corriqueiro.

A torcida espera que contra o Cruzeiro, que é um dos seus alvos preferidos, ele possa aumentar ainda mais as suas marcas de artilheiro.

24 de novembro de 2006

Mineiro subiu no telhado

Foto: Rubens Chiri

O que era certo virou incerto. Apesar de gostar da proposta do São Paulo e praticamente ratificar o novo contrato, o volante Mineiro deu um drible em todo mundo e pode estar de saída.

Rumores dão conta que sua esposa deseja sair do país a qualquer custo e que o destino da família seria o Japão.

Hoje tem marmelada?

Saiu nesta Quinta a lista da Seleção do Brasileirão. Como sempre algumas obviedades e uns absurdos. Em negrito quem eu acho que deveria ganhar e em itálico quem está aí apenas por corporativismo ou porque tem costas quentes.

Goleiro
Bruno (Flamengo)
Diego Cavalieri (Palmeiras)
Rogério Ceni (São Paulo)

Lateral-direito
Ilsinho (São Paulo)
Paulo Baier (Palmeiras) ...fala sério....
Souza (São Paulo)

Quarto zagueiro
Fabiano Eller (Inter)
Gladstone (Cruzeiro)
Luiz Alberto (Santos)

Zagueiro central
Fabão (São Paulo)
Índio (Inter)
Wiliam (Grêmio)

Lateral-esquerdo
Jadílson (Goiás)
Kléber (Santos) ....Não jogou lhufas, apenas conta com o aval dos cronistas.
Marcelo (Fluminense) ....Quem é Marcelo?
* Cadê o Júnior? Marmelada....

1º volante
Andrade (Vasco)
Marcelo Mattos (Corinthians) hauhuahuahuau....isso é uma pegadinha, certo?
Mineiro (São Paulo)

2º volante
Josué (São Paulo)
Lucas (Grêmio)
Maldonado (Santos)....igual ao Gamarra, só está jogando com o nome.

Meia-direita
Cícero (Figueirense)
Morais (Vasco)
Zé Roberto (Botafogo)

* Cadê o Showza? Marmelada...

Meia-esquerda
Danilo (São Paulo)
Renato (Flamengo)...quem é Renato? O Aragão?
Zé Roberto (Santos)

Centroavante
Aloísio (São Paulo)
Fernandão (Inter)
Obina (Flamengo) ...essa é a grande contribuição dos nazistas...repita uma mentira até que ela se torne uma verdade.

2º atacante
Iarley (Inter)
Soares (Figueirense)
Souza (Goiás)

Técnicos
Mano Menezes (Grêmio)
Muricy Ramalho (São Paulo)
Renato Gaucho (Vasco)

Árbitros
Carlos Eugênio Simon
Héber Roberto Lopes
O Héber até que melhorou neste ano mas o Simon...ai ai ai, viva o corporativismo....
Leonardo Gaciba

E o goleiro-artilheiro Rogério Ceni concorre ao prêmio de melhor jogador do torneio. Ah se não ganhar....

A banalização das palavras

No começo da década de 90, após a abertura econômica do Brasil, houve um fenômeno verbal de repetição que assolou toda a imprensa e a sociedade. O termo “globalização” passou de palavra quase exótica para uma palavra de aplicação universal. Do preço do pãozinho francês ao setor automobilístico, tudo estava relacionado à chamada globalização. Era a causa e o efeito, a desculpa e o objetivo.

Isto posto, responda rapidamente: quantas vezes você ouviu as palavras “planejamento” e “estrutura” associadas ao sucesso do São Paulo neste ano?

Cinqüenta, cem, trezentas vezes? Com certeza nem eu e nem você anotamos exatamente a quantidade de vezes que estas palavras foram repetidas em reportagens de rádio, TV e jornal, nas colunas escritas e faladas e nos programas de mesa-redonda que assistimos semana ou diariamente. Porém é certo que foram muitas. Tantas vezes que nós até acreditamos, alguns mais e outros menos, que eram a representação fiel de porquê um time é bem sucedido ou não.

Desde o começo do ano a crítica especializada passou a apontar esses fatores como o quê nos diferenciava de quase todos os clubes de futebol no Brasil. Como se isso fosse liquido e certo e como se fosse um conhecimento que se democratizava ao se tornar público e notório. Também é verdade que pela exagerada repetição destas palavras, muitos até pareciam estar implorando para que os seus times de coração seguissem o mesmo caminho, como se ali estivesse a tábua de salvação para as suas próprias infelicidades pessoais.

A boa notícia para os são-paulinos e a má notícia para os outros torcedores é que veremos uma horda de clubes dedicados a gastar muito dinheiro para montar suas estruturas e dedicar horas e mais horas para planejar minuciosamente as suas temporadas. E por que isso nos é uma boa notícia? Porque eles errarão o alvo mais uma vez enquanto nós continuaremos a aumentar nossa distância do resto.

Veja que o Palmeiras montou uma academia moderna, a MSI despejou milhões de dólares em Itaquera e o Santos chegou até a construir um hotel e conta uma comissão técnica que já pode até ser chamada de estável. Mas mesmo com tudo isso os seus jogadores sofrem seguidas contusões, não ostentam boa performance física e muitos deles são simplesmente pernas de pau.

O São Paulo Futebol Clube não é o principal clube do Brasil por causa destas duas palavras. O nosso segredo não é este. O que nos diferencia do resto é a responsabilidade e a competência.

Absolutamente tudo no São Paulo depende da contribuição pontual de uma boa quantidade de especialistas. Do jardineiro ao presidente todos executam as suas tarefas com a devida seriedade para que todos obtenham o melhor resultado, que acaba transparecendo na competitividade da equipe e eventualmente na conquista de títulos.

Os funcionários responsáveis pela fisiologia, nutrição, fisioterapia e condicionamento físico, entre outros, são diretamente responsáveis pelos resultados obtidos em campo. Só pra citar alguns, o Reffis depende do Rosan assim como o plantel de jogadores depende do tipo de profissional que é trazido ao São Paulo pelo Milton Cruz e a fisiologia, a cargo do Dr. Turíbio, é essencial para a preparação dos jogadores ao longo do ano.

A seleção rigorosa e a manutenção dos profissionais do São Paulo são fundamentais, tanto é que temos uma já estabelecida tradição de recuperar jogadores, veteranos ou não, e extrair deles um bom desempenho. Não é uma simples coincidência que jogadores como Luizão e Amoroso jogam bola pelo São Paulo e não jogam nada em outros times. E Fabão e André Dias, por exemplo, foram dispensados sumariamente acolá e brilham com a nossa camisa.

Ao chegarem no Morumbi eles estavam cientes de que deveriam encarar as suas responsabilidades e entregar a performance esperada. E que para tanto eles tinham à disposição todo o esforço dos nossos profissionais, que em suas respectivas áreas seguem as mesmas determinações. No São Paulo não há desculpa para corpo mole. Se você está lá é porque tem capacidade para tal e, portanto, deve usar suas habilidades e conhecimentos na plenitude e em conjunto com os outros. Não há o acaso, não há sorte ou azar, simples planejamento ou estrutura que se sobreponham ao trabalho sério de uma equipe competente.

23 de novembro de 2006

Querido Papai Noel,

Foto: Blog do Milton Neves

Em 2006 eu fui um bom torcedor. Fui ao Morumbi debaixo de sol e chuva, gritei e apoiei o time o ano inteiro e de presente de Natal eu quero ganhar a camiseta 4-3-3 que a RBK irá lançar na primeira semana de Dezembro.

A camiseta custará em torno de R$ 70,00 e é melhor o senhor não deixar para comprá-la em cima da hora porque depois de comprar mais de 400mil camisas, legítimas, em 2006, a torcida do São Paulo vai esgotar todos os lotes que eles conseguirem produzir.

Lúcio está fora

Foto: VIPCOMM

O lateral-esquerdo Lúcio, que veio para o São Paulo por empréstimo, deve retornar ao Palmeiras no fim desta temporada.

Com a chegada de Jadílson e a recuperação de Reasco não haverá necessidade de mantê-lo no elenco tricolor.

A diretoria do Palmeiras tentará negociá-lo com algum clube do exterior, para pagar suas dívidas.

Você sabia?

Confira a lista: Sylvio Hoffmann, Luizinho, Armandinho, Ruy, Bauer, Noronha, Waldemar de Brito, Friaça, Mauro Ramos, Alfredo, Maurinho, De Sordi, Dino Sani, Bellini, Jurandir, Paraná, Gérson, Waldir Peres, Mirandinha, Chicão, Zé Sergio, Oscar, Renato, Serginho Chulapa, Falcão, Silas, Muller, Ricardo Rocha, Careca, Zetti, Cafu, Leonardo, Zé Carlos, Denílson, Belletti, Kaká, Rogério Ceni e Mineiro.

Que com 38 jogadores, o São Paulo FC é o clube que mais jogadores cedeu para a Seleção Brasileira em Copas do Mundo?

22 de novembro de 2006

Luis Fabiano

Muricy fica no São Paulo

Foto: Wander Roberto/VIPCOMM

Como já era esperado, o técnico Muricy Ramalho estendeu o seu vínculo de trabalho com o Tricolor por mais dois anos. O novo acordo foi rapidamente definido em reunião no estádio do Morumbi, nesta Terça-feira passada. O presidente Juvenal Juvêncio declarou estar bastante satisfeito com os resultados do time e também com a postura e os métodos de trabalho do técnico.

Seu salário foi reajustado e o novo contrato prevê um possível reajuste ao fim de 2007, de acordo com os resultados obtidos na próxima temporada.

Muricy sabe que assim que o São Paulo sacramentou a conquista do Brasileiro, o Tetra da América passou a ser o principal objetivo a alcançar em 2007. E para isso ele deve se dedicar bastante ao planejamento do time para o próximo ano, junto com o presidente Juvenal Juvêncio e o diretor João Paulo de Jesus Lopes.

STJD: o adversário de sempre

Foto: Rubens Chiri

O STJD anunciou nesta Terça-feira que o jogador Lenílson foi suspenso por 120 dias por causa de uma agressão na partida contra o Santos, pelo segundo turno do Campeonato Brasileiro.

Leníslon revidou um empurrão do Santista André num lance em que a bola saía pela lateral e acertou o rosto do jogador com o braço. O árbitro da partida não advertiu o jogador com cartão amarelo ou vermelho e sequer deve ter relatado o lance na súmula.

Todavia o STJD adora prejudicar o São Paulo e aplicou essa punição desmedida e injustificável, uma vez que Lenílson jamais foi julgado anteriormente por qualquer motivo, e há um mês atrás este mesmo tribunal aplicou ao jogador Magrão, do Corinthinas, uma punição de apenas dois jogos por uma agressão premeditada.

Para quem não se lembra, Magrão acertou um pontapé num jogador adversário porque o seu time estava perdendo de 3x0 e depois do jogo deu entrevistas para as TV's e os rádios dizendo em alto e bom som que com ele era assim mesmo: "Se estou perdendo no placar eu preciso descontar em alguém". Como se vê é muito melhor chutar adversários com dolo do que revidar espontaneamente um empurrão desnecessário. Ou não?

E sempre é bom lembrar que o atual presidente do STJD é o jurista Rubens Aprobato Machado. Ele também é conselheiro vitalício do Corinthians e, como segunda pessoa mais influente na gestão Luiz Zeviter, foi decisivo para o cancelamento de 11 jogos no Campeonato Brasileiro de 2005.

Álbum de figurinhas: Toninho Cerezo

Foto: Gazeta Press

Toninho Cerezo, nascido em Belo Horizonte em 21/04/1956, foi um dos maiores volantes que o mundo já viu em campo. Revelado pelo Clube Atlético Mineiro, cansou de ganhar títulos estaduais em Minas Gerais e foi um dos titulares da Seleção Brasileira de Telê Santana na Copa de 1982.

Quis o destino que ele reencontrasse Telê, com quem foi injustamente acusado de culpado pela derrota brasileira na Espanha, após retornar de uma bem sucedida carreira na Europa. O jogador que em qualquer outro time seria classificado como um simples veterano, encontrou no São Paulo de Telê a redenção e as maiores glórias de sua carreira.

Suas qualidades dentro e fora de campo, era um bom caráter de marca maior, foram fundamentais para empurrar o Tricolor às suas maiores conquistas. Cerezo chegou ao São Paulo em Setembro de 1992 e jogou como um garoto. Com fome de bola, dedicação e alegria.

Foto: Gazeta Press

Ao encerrar o seu primeiro ciclo no clube ao final de 93, Toninho Cerezo colecionou um monte de títulos: Copa Libertadores(1993), Mundial Interclubes(1992 e 1993), Supercopa da Libertadores(1993), Torneio Santiago de Compostela(1993), Torneio Cidade de Santiago(1993), Torneio Cidade de Los Angeles(1993), Recopa Sul-Americana(1993) e Campeonato Paulista(1992).

Com mais uma passagem entre Maio de 1995 e Janeiro de 1996, Cerezo participou ao todo de 75 jogos e anotou 7 gols com a camisa do São Paulo. Um destes gols foi marcado na final do Mundial Interclubes em 1993, contra a equipe do Milan. Sua performance neste jogo foi tão decisiva que ele foi eleito o melhor jogador da partida e recebeu um automóvel como prêmio da organizadora.

21 de novembro de 2006

Modelos x Atrizes

Não, infelizmente não teremos uma guerra entre essas duas categorias profissionais. Haverá apenas um jogo de exibição, com o perdão da redundância, neste Domingo antes da partida entre São Paulo e Cruzeiro no Morumbi.

Portanto chegue mais cedo ao estádio e acompanhe a bola sendo cruelmente maltratada pelas atrizes da Rede Globo e pelas modelos da Mega Models. Garantia de beleza e show de horror, por mais contraditório que isso pareça ser.

Para os organizadores: é bom deixar um defribrilador à mão e uns três massagistas de prontidão pois, como todos sabem, anorexia mata e o que vai ter de simulação de contusão....

Rogério Ceni não jogará na linha

Em entrevista para o Globo Esporte de hoje, o goleiro-artilheiro negou qualquer possibilidade de jogar na linha, mesmo por alguns minutos, contra o Cruzeiro.

Ele invocou o motivo de respeito para com o adversário para refutar essa possibilidade tão desejada pela torcida tricolor.

Rogério tem razão. Jogo de campeonato é jogo de campeonato. Mas que seria muito legal, seria.

Como se faz um Tetra legítimo

Sobre os letreiros

O Tricolog apurou que os letreiros do Morumbi estão passando por uma minuciosa manutenção e por causa disso não serão acesos novamente enquanto tudo não estiver 100%. A previsão é de que isso ocorra até o fim desta semana.

Assim que voltarem a funcionar normalmente, eu postarei uma foto para vocês.

20 de novembro de 2006

Grand Slam Tricolor

Foto: VIPCOMM

A conquista do Campeonato Brasileiro de 2006 representou mais do que um título nacional. Esta equipe conquistou o "Grand Slam" do futebol com um título Paulista(2005), uma Libertadores(2005), um Mundial(2005) e um título Brasileiro(2006).

Pelo feito, um grupo de empresários encomendou um troféu ao artista plástico Jack Ronc, o qual desenhou e confeccionou o troféu em formato de estrela e de muito bom gosto, erguido ontem pelo capitão Rogério Ceni.

Este grupo de jogadores repete uma façanha histórica obtida na "Era Telê", mas com uma diferença a seu favor. Enquanto que no início dos anos 90 somente os jogadores Zetti, Cafu, Ronaldão, Raí e Muller estiveram presentes em todas as conquistas do primeiro "Grand Slam", desta vez o grupo é bem maior. Confira: Rogério Ceni, Fabão, Lugano, Edcarlos, Mineiro, Josué, Júnior, Souza e Danilo.

Não há tempo a perder

Passada a euforia da conquista, é hora de recolocar a razão em primeiro lugar e voltar as atenções para a manutenção da máquina.

Com as já anunciadas saídas de Fabão e Danilo, o time precisa finalizar as negociações que já estão encaminhadas e encomendar o presente de Natal dos torcedores.

Tudo indica que além de Jadílson, já confirmado, o São Paulo trará mais um zagueiro da Europa e finalmente anunciará a contratação de Dagoberto. As negociações com Nilmar, Cícero e Soares ainda não tem data para serem finalizadas, uma vez que propostas de outros times locais e do exterior tornam tudo mais moroso e complicado.

E nunca se pode descartar mais uma supresinha da diretoria tricolor.

Rescaldo

Foto: Tricolog

Depois da festa, fica a sujeira.

E que festa!

Sem vitória mas com volta olímpica

Foto: Tricolog

Já é uma tradição sãopaulina que nos dias de festa programada as coisas não funcionam muito bem. Mas desta vez o empate foi mais do que suficiente para que a comemoração do tetracampeonato fosse iniciada no Morumbi.

O jogo começou com o São Paulo tomando a iniciativa das ações, mas a defesa atleticana conseguia refutar o ataque tricolor com relativa facilidade. Talvez pelo nervosismo e pela ansiedade gerada pelo público recorde de 68 mil, a equipe do São Paulo não conseguia muitas finalizações apesar do domínio do meio de campo.

Mas num contra-ataque na metade do primeiro tempo, Leandro sofreu falta na ponta-esquerda. De repente tudo ficou mais fácil. O time que se valeu de muitas jogadas de bola parada durante todo o campeonato abriu o marcador com uma cabeçada de Fabão. Nada mal para o zagueiro que se despede do Tricolor ao fim desta temporada.

Foto: Tricolog

A partir daí os níveis de ansiedade voltaram ao normal e o São Paulo dominou completamente o adversário. Nem mesmo a saída do atacante Aloísio, por contusão muscular, abateu a performance do time.

No segundo tempo o ímpeto tricolor continuou igual, mas os jogadores continuavam pecando na finalização. O técnico Muricy Ramalho surpreendeu a todos quando tirou o atacante Leandro para colocar mais um zagueiro, Alex Silva. O Atlético Paranaense se aproveitou na perda momentânea do domínio tricolor do meio de campo e marcou o gol de empate.

Mas nem o time e nem os torcedores se abateram, pois todos já sabiam que o Inter, o único time que podia adiar a nossa comemoração, perdia para o Paraná Clube por 1x0. Muricy ainda tirou Souza para a entrada de Thiago mas o time já tinha perdido a sua capacidade de criar jogadas contundentes e o resultado de empate permaneceu até o final.

Foto Tricolog

Assim que o árbitro apitou o fim da partida a torcida tirou o grito que estava preso na garganta há varias rodadas e finalmente se expressou em uníssono: TETRACAMPEÂO! Os jogadores, com exceção de Rogério Ceni, finalmente começaram a comemoração do título de Campeão Brasileiro de 2006 com direito a beijo no grande escudo tricolor do Morumbi e até escalar o gol para fazer a festa com a torcida.

Assim que o jogo no Paraná foi encerrado o capitão do São Paulo se juntou aos companheiros numa grande festa que teve até volta olímpica e um troféu simbólico da conquista.

Agora fica a expectativa de receber o troféu da CBF no próximo jogo, contra o Cruzeiro no Morumbi, com direito a nova volta olímpica e quem sabe uma atração extra para o torcedor sãopaulino: Rogério Ceni jogando na linha. Será? Por que não? Afinal agora tudo é festa para o São Paulo.

19 de novembro de 2006

Foto Arte

Foto: VIPCOMM

No banco: Pepe

Foto: Gazeta Press

O primeiro homenageado desta série é José Macia, o Pepe. Nascido em Santos em 25/02/1935 e consagrado como um dos maiores atacantes do futebol brasileiro e o maior artilheiro, humano, do Santos Futebol Clube com 405 gols, Pepe trilhou uma bem-sucedida carreira ocasional de técnico de futebol.

Ele foi o técnico que levou o Tricolor ao seu segundo título de Campeão Brasileiro em 1986. A final, disputada somente em 1987 contra o bom time do Guarani, foi a mais emocionante de toda a história do Campeonato Brasileiro. Seu grande valor foi ter domado um time de feras para a conquista daquele extenuante torneio.

Foto: Placar

Pepe chegou ao São Paulo após o Campeonato Paulista de 1986, quando realizou a façanha de conquistar o título com o time da Internacional de Limeira e deixou o Tricolor ainda nos primeiros meses de 1987. Ao todo, comandou o time em 45 jogos e foi vitorioso em 22 vezes, além de 16 empates.

Até pouco tempo atrás ele continuava a ser requisitado para treinar alguns clubes devido à sua reconhecida capacidade de montar equipes competitivas mesmo sem jogadores consagrados ou farto orçamento. A última equipe dirigida por ele foi a surpreendente Portuguesa Santista em 2003. E desta equipe o próprio São Paulo contratou alguns jogadores revelados por Pepe. O atacante Rico e o volante Adriano acabaram não brilhando no Morumbi, mas o meio-campista Souza até hoje veste a camisa do São Paulo e depois de Rogério Ceni é o jogador com mais tempo de casa.

Editora Realejo, 174 páginas. R$30,00 em média.

Sua biografia foi lançada em livro neste ano de 2006. Além de relatar muitas histórias de sua vida num dos períodos mais ricos do futebol brasileiro, o livro conta com um título absolutamente fantástico: Bombas de alegria.

Rogério 100%

As últimas notícias dão conta que o nosso capitão jogará sem nenhuma restrição de movimentos. Bom para ele, para o time e para nós.

E tomara que ele possa defender tudo e ainda marcar mais um golzinho de falta para que a festa fique ainda melhor.

O Tricolog avisou...

...e o São paulo consertou.

Os letreiros do Morumbi que apresentavam defeito, conforme mostrado neste blog(vide post anterior), agora estão completamente acesos.

O único fato estranho é que na madrugada de Sábado para Domingo, os letreiros estavam completamente apagados. Fato inédito em mais de doze anos.

Corte de custos ou fato isolado?