18 de novembro de 2006

Piu-Piu

De vinho a vinagre

Quando eu passei a me interessar por futebol, lá pelos meus cinco anos de idade, eu notei que dentre os meus colegas de colégio havia apenas torcedores de São Paulo e Corinthians. Curiosamente só um deles torcia pelo Palmeiras. E isso era um mistério para uma criança que era bombardeada pela televisão e pelos jornais com as palavras de "academia" "dono de imensa torcida" e "grande clube" para definir o time do Sumaré.

O tempo foi passando e a contradição foi se intensificando. A cada ano que começava, as mesas redondas de futebol sempre questionavam se naquele ano o Palmeiras sairia da fila de títulos. A esta altura o meu coleguinha continuava a dizer, solitariamente, que torcia pelo Palmeiras e pelo menos isso fazia muito sentido. Se o time não ganhava nada, não podia ter torcedores.

E enquanto se passaram oito, dez, doze anos de mesmos discursos e expectativas, o meu time se especializava em ganhar campeonatos estaduais, nacionais e até internacionais. O único time que costumava nos atrapalhar era o Corinthians. Para todo e qualquer sãopaulino, o Palmeiras era um time que só fazia número. Não era postulante ao título e sequer nos faria qualquer mal.

Pois eu cresci, entrei para a faculdade e à beira dos meus vinte anos o problema do Palmeiras foi encontrado. De repente todos apontaram o amadorismo como causa de todos os seus problemas. Não sei se estavam certos. Talvez sim, porque levaram quinze anos para chegar a esta conclusão.

E da noite para o dia uma empresa italiana de laticínios apareceu no Parque Antarctica para tomar conta do departamento de futebol. Shazam! Agora vai. Coincidentemente ou não muitas pessoas que antes eram neutras e que diziam não gostar de futebol passaram a se declarar, vejam só, palmeirenses. Por mais uma vez as coisas me faziam sentido.

Pois mesmo assim o meu Tricolor adiou o sonho verde de levantar a taça ante meus olhos pela primeira vez. Rei Raí e companhia aplicaram uma goleada no time alviverde antes de embarcar para o Japão em busca do primeiro Mundial e na volta impuseram nova derrota para ganhar o campeonato paulista de 92.

Mas chegou o ano de 93 e o time verde parecia estar realmente disposto a enterrar a sua sina de time grande em fila de títulos. Quanta contradição. Enfim, o negócio do leite parecia ir muito bem apesar de eu ter proibido meus pais de comprar qualquer produto que fosse daquela determinada marca e rios e mais rios de dinheiro foram colocados no Palmeiras. Parecia até que fora dele também, porque estranhamente o super time do São Paulo foi alijado da final do Paulistão de 93 num jogo pra lá de controverso contra o fraquíssimo time do Corinthinas. Tudo conspirava, ou se administrava, a favor do tão esperado título do Palmeiras. E naquele ano ele realmente aconteceu. O martírio chegara ao fim. O grande clube retornara ao seu lugar de direito, diziam alguns.

A esta altura eu não estava contrariado. Afinal eu já tinha vinte anos e aquilo tudo parecia mais um sopro de consolação do que uma tendência. E assim se passaram alguns anos sem que eu desse muita bola para o Palmeiras. O São Paulo conquistara o status de maior clube do país e um dos maiores do mundo. E o Palmeiras vivia o deslumbramento de ganhar estaduais e nacionais. Um pouco mais tarde e eles até tentaram nos imitar, porém esbarraram na falha de um goleiro tido como infalível, mas que apenas fazia jus à tradição alviverde de goleiros que levam frangos nos momentos decisivos. Pobre sina.

Não muito depois disso os italianos que solucionaram o problema do amadorismo abandonaram o barco e ele voltou a fazer pique. Não demorou muito para que afundasse de maneira muito pior do que nos anos de fila. O barco virou um submarino e navegou pelas águas da segunda divisão do futebol nacional.

Com muito esforço o barco verde voltou a boiar, mas retornou à sua rota normal de time inexpressivo e fadado à figuração. Campanhas gloriosas definitivamente ficaram no passado e provavelmente não mais voltarão sem ajuda externa já que o tradicional problema administrativo de antes, ou de sempre, empurra o clube chamado de grande apenas pelos seus poucos torcedores para um mar de dívidas e caos interno.

*Essa coluna é inspirada na coluna do jornalista Antero Greco, intitulada "De café-com-leite a café expresso" e publicada no caderno de Esportes do OESP em 17/11/06, a quem este blogueiro possui bastante respeito e admiração mas que também gosta de tirar uma casquinha do seu time, o Palmeiras.

Telão no Anhangabaú

A Diretoria do Tricolor, a Prefeitura de São Paulo, a Rede Globo e a Polícia Militar entraram em acordo para que sejam colocados telões no Vale do Anhangabaú para que os torcedores possam acampanhar a partida contra o Atlético Paranaense.

E sempre é bom lembrar que as comemorações na avenida Paulista estão proibidas. Se houverem, deverão acontecer na Praça Campo de Bagatelle.

Fala Souza.....

É só colocar um microfone à disposição do Souza que ele dá com a língua nos dentes. Confira os apelidos que ele "entregou" a um repórter.

Rogério Ceni = Luciano Huck
Ilsinho = Queixada
Fabão = Berinjela ou Tripé
Miranda = Zeca Urubu
Júnior - Leci Brandão
Josué = Mc Cicatriz
Mineiro = Grande Otelo
Danilo = Chico Bento
Souza = Severino
Aloísio = Maguila
Leandro = Mumm Rá
Muricy Ramalho = Zangado

Bobeou, dançou II

Está ficando cada vez mais difícil para o torcedor sãopaulino ver o seu time no Morumbi. Os ingressos destinados aos Sócios-Torcedores estão esgotados e agora só restam ingressos para os proprietários de cativas.

O programa de Sócio-Torcedor especifica na seção de "Direitos e deveres" a impossibilidade de garantir ingressos para jogos decisivos e de grande procura do público.

Se você deixou de comprar os ingressos que estavam sendo vendidos desde o dia 6, não há do que reclamar.

17 de novembro de 2006

São Paulo projeta entrada no G14

"Da Máquina do Esporte
São Paulo

Primeiro e único brasileiro a ser campeão mundial três vezes, o São Paulo também tenta realizar a façanha inédita de entrar no grupo dos maiores do futebol mundial. Para isso, o clube paulista busca uma aproximação cada vez maior de seus "parceiros" europeus para entrar no G14.

Essa aproximação fica cada vez maior a medida que o São Paulo negocia jogadores para a Europa. O Arsenal, por exemplo, que contratou o jovem volante Denílson, é o novo aliado do São Paulo nessa empreitada.

"Nós temos uma ótima relação com o Manchester United. Temos trocado muitas figurinhas internamente. Temos ótimos contatos também no futebol norte-americano, espanhol. Passamos a nos aproximar também do Arsenal, após a negociação com o Arsenal. Tivemos um tratamento diferenciado", afirma João Paulo Jesus Lopes, diretor de futebol do São Paulo.

Arsenal e Manchester United são apenas dois dos 18 atuais integrantes do G14. Completam a lista, ainda da Inglaterra, o Liverpool, os espanhóis Barcelona, Real Madrid e Valência, os alemães Borussia Dortmund, Bayern de Munique e Bayer Leverkusen, os franceses PSG, Lyon e Olympique de Marselha, os holandeses PSV e Ajax, o português Porto, além de os italianos Juventus, Inter de Milão e Milan.

Deste último, inclusive, o São Paulo não espera nenhuma ajuda. Pelo contrário. Os dirigentes do clube paulista ainda não esqueceram a tumultuada negociação de Kaká com os italianos, em 2003.

"O São Paulo não gosta de fazer negócios com o Milan. Eles não se comportaram convenientemente na negociação com o Kaká. Por isso, não temos nenhum tipo de aproximação com eles", dispara Jesus Lopes.

Apesar dessa desavença, o dirigente do São Paulo comemora os êxitos políticos internacionais e crê que, em breve, o clube poderá ingressar no grupo dos grandes europeus.

"O São Paulo tem sido convidado pela Fifa para diversos eventos. O [ex-presidente e atual diretor de planejamento] Marcelo Portugal Gouvêa já fez uma palestra na Fifa. Além disso, fomos os primeiros brasileiros a participar como ouvintes de uma reunião do G14. Esperamos continuar com essa aproximação", finaliza o diretor de futebol do São Paulo."

Tricolog: Se confirmada a aproximação oficial com o G14, o São Paulo pode criar um canal de preferência de negociações com os clubes mais ricos da Europa. E desta maneira poderá obter valores mas expressivos pelos seus jogadores. O Tricolog aguardará o pronunciamento oficial para averiguar os impactos efetivos no São Paulo FC.

Tudo pronto

Foto: Tricolog

Agora só faltam vocês.

Objetos de desejo

Foto: Tricolog

Quanto vale o show? Apenas R$10,00.

Invasão é roubada

Foto Paulo Pinto/Agência Estado

Estou espantado com as pré-discussões sobre uma possível invasão de campo para a comemoração do Tetra. Por um lado a diretoria tricolor comenta que será difícil conter tal ato e por outro lado muitos torcedores defendem essa atitude pela comemoração total.

Mas as coisas não são bem assim. Estamos no século XXI e invasão de campo, por qualquer motivo, não é mais tolerada e costuma ser punida com perda de mando de campo. Além disso, é um comportamento primitivo, desagradável e injustificável.

O grande risco que correremos é o de perder a oportunidade de levantar o caneco, em casa, no jogo contra o Cruzeiro. No caso de invasão, o réu seria o São Paulo. O único clube que vota contra o Ricardo Teixeira, o clube que não se intimida pela Rede Globo e o time que mais apanha no STJD. Você acha inteligente dar mole para essa turma?

Cada vez que uma invasão acontece, mais distante ficamos do primeiro mundo do futebol. Sim, o futebol não é restrito aos jogadores em campo. A torcida exerce um papel, por vezes decisivo, e está inserida no contexto geral do esporte. Cabe a nós decidirmos que tipo de torcida queremos ser. Ou somos organizados, respeitáveis e civilizados ou optamos pela balbúrdia, a desordem e a falta de educação. Portanto podemos nos comportar como galinhas e invadirmos o campo como quem passa de um cômodo a outro na sua própria casa ou nos portamos como os ingleses, que se restringem a torcer e comemorar na arquibancada e por causa disso têm a oportunidade de ver o jogo rente ao campo e nós sempre temos um fosso ou uma grade nos separando dos jogadores.

Os próprios jogadores, aqui no Brasil, se sentem melhor por estarem longe da torcida. Será que alguém vai entrar aqui e me agredir? Será que vão tirar minha roupa? Ninguém se lembra das cenas dos "torcedores" organizados em Mogi-Mirim, no Paulistão de 2005, praticamente coagindo os jogadores a lhes entregar camisa, calção, chuteira e até meias? Alguém quer um par de meias de um jogador de futebol após noventa minutos de jogo? Eu não!

Mas por quê deveríamos comemorar com tamanha intensidade? Por acaso é o Campeonato Universal ou é um Campeonato Brasileiro? Porque do Brasileiro nós já temos três títulos. E temos muito mais do que isso. Temos três Mundiais! Um Campeonato Brasileiro não é motivo para agirmos como torcedores que nunca ganharam coisa alguma. Temos que dar o devido valor às coisas. Qual foi a impressão que ficou quando duas dúzias de torcedores invadiram o gramado quando nos classificamos frente ao time dos Estudiantes para as semifinais da Libertadores deste ano? Exagerados, deslumbrados ou idiotas? Ou tudo ao mesmo tempo? Sim, porque poderíamos deixar de disputar a semifinal no nosso estádio e já havíamos passado por situação semelhante pelo mesmo torneio dois anos antes contra o time do Rosário Central.

Entendam que a Libertadores de 92 ficou no passado. São momentos e posturas muito diferentes das que ostentamos hoje. Nos tornamos os maiores do mundo dentro de campo e agora não podemos ser menos do que isso na arquibancada.

16 de novembro de 2006

A Pandora é da fiel.....uia...

Capitão na foto

Tudo indica que o goleiro-artilheiro Rogério Ceni irá participar da próxima partida do Tricolor.

A lesão muscular na sua coxa direita apresentou boa recuperação no exame feito ontem, Quarta-feira. Mesmo não estando completamente recuperado, o goleiro titular conta com a liberação do departamento médico para o jogo que deve definir a conquista do Campeonato Brasileiro de 2006.

Entretanto o jogador não deverá se expor a esforços excessivos, tal como cobranças de tiro de meta, e pode abdicar das cobranças de falta.

Torcemos para que até Domingo ele possa se recuperar ainda mais e atuar sem nenhuma restrição.

Foto Arte

Foto: VIPCOMM

Foto: VIPCOMM

Situe-se

Fonte: São Paulo FC - Site Oficial

Humor

Fonte: Charges.com.br

Recorde à vista

Com mais de sessenta mil ingressos já vendidos para a partida de Domingo, o São Paulo já comemora o futuro recorde de público no Campeonato Brasileiro de 2006 em todas as divisões.

Cerca de dez mil ingressos ainda serão vendidos para os donos de cadeiras cativas e Sócios Torcedores, perfazendo assim uma lotação de setenta mil sãopaulinos no Morumbi.

A diretoria ainda estuda disponibilizar mais dois mil e quinhentos ingressos para o setor de cadeiras amarelas, uma vez que os torcedores do Atlético não estarão presentes em grande número e poderiam ser segregados em um único segmento daquele setor.

15 de novembro de 2006

Bobeou, dançou

Quem estava esperando o feriado para ir ao Morumbi e comprar o seu ingresso vai acabar frustrado. As bilheterias não estão abertas e, pior ainda, os ingressos para o jogo contra o Atlético-PR estão esgotados desde ontem.

No lado de fora do Morumbi os cambistas continuam a lucrar bastante. Os ingressos de arquibancada já estão sendo vendidos por R$50,00 e a nova estimativa é que no Domingo este valor chegue a R$80,00.

E o pior de tudo é que na próxima semana esses acontecimentos tendem a se repetir por dois motivos. O primeiro é que se o São Paulo sacramentar a conquista do título neste próximo Domingo, a taça do Campeonato Brasileiro de 2006 será entregue no jogo contra o Cruzeiro; o que também gera muito apelo ao torcedor. E em segundo lugar, na hipótese do São Paulo não ganhar o jogo contra o Atlético, haverá uma segunda chance para encerrar a disputa jogando em casa.

Batismo Tricolor

Morumbi by night

Foto: Tricolog

Detalhe dos luminosos do estádio do Morumbi. Pelo jeito ainda faltam alguns retoques para a iluminação da fachada.

Álbum de figurinhas: Zé Sergio

Fonte: Futebol Cards - Ping Pong

Nada mais natural para mim do que estrear a série de figurinhas do São Paulo com este jogador. José Sergio Presti, ou simplesmente Zé Sergio, foi o meu primeiro grande ídolo no São Paulo.

Este jogador canhoto, natural de São Paulo, que vestiu a camisa tricolor de 1976 a 1984 foi um dos mais espetaculares jogadores a exibir habilidade com a bola no campo sagrado do Morumbi. Num tempo onde o padrão tático era o 4-3-3 e o ataque era formado obrigatoriamente por um ponta-direita, um centroavante e um ponta-esquerda, Zé Sergio era o jogador que melhor definia a sua posição.

O lado esquerdo campo era o palco para os seus dribles desconcertantes. Tão desconcertantes que o único jeito de pará-lo era na botinada. E ele apanhou tanto que a sua carreira foi encurtada por causa das constantes lesões causadas pelos adversários.

Fonte: Futebol Cards - Ping Pong

Se para os mais antigos a referência do ponta habilidoso é Canhoteiro e para os mais novos a referência recai sobre Denílson, para alguns no meio do caminho da vida a referência sempre será Zé Sergio.

Seus dribles eram eficientes, velozes e um deles em especial era executado com tamanha precisão que passou a ser a sua marca registrada. Do mesmo modo que associamos as "pedaladas" a Robinho, o "drible da vaca" ou "meia lua" era o seu drible característico, o momento mais esperado pela torcida e o mais temido pelos seus marcadores. Na fase mais brilhante da sua carreira, no início dos anos 80, a revista Placar chegou a levar uma vaca de verdade ao Morumbi para fazer uma matéria com o craque onde ele ensinava, passo a passo, o "drible da vaca" na vaca.

Em cerca de 8 anos de São Paulo FC, Zé Sergio marcou exatos 49 gols e participou de 353 jogos. Pelo Tricolor ele conquistou o Campeonato Brasileiro de 77 e o Bicampeonato Paulista em 80 e 81. Após deixar o São Paulo em 84, ele ainda conquistou mais um Campeonato Paulista, justamente ao lado de outro ídolo tricolor, mas isso já é uma outra história.

14 de novembro de 2006

MI-NEI-RO

O caso dos ingressos

Foto: Reinaldo Marques/Terra

Mais uma vez o torcedor sãopaulino se vê diante da mesma situação: filas enormes e falta de ingressos para o jogo do próximo Domingo, contra o Atlético do Paraná.

Depois das vitórias contra Botafogo e Goiás e com o título do Campeonato Brasileiro 2006 praticamente assegurado, o torcedor correu para buscar o seu ingresso mas já era tarde.

Tarde porque os ingressos para as duas últimas partidas do ano no Morumbi (contra CAP e Cruzeiro, respectivamente) estavam sendo comercializadas desde o dia 6 de Novembro. E como para o jogo contra o Atlético os setores de arquibancada amarela, vermelha e laranja serão ocupados pelos torcedores que participarem da promoção "Torcer faz bem" da Nestlé, sobrou para o incauto torcedor que foi ao Morumbi e aos outros pontos de venda apenas os setores de geral azul, amarela, laranja e vermelha, Morumbi Premium Clube e cadeira laranja.

O setor de arquibancada azul teve seus ingressos destinados exclusivamente para os Sócios Torcedores e, desta maneira, restam poucas opções para quem ainda não tem o seu ingresso.

Todavia o grande problema é um velho conhecido do brasileiro: o cambista. Não se sabe como mas uma grande quantidade dos ingressos que deveriam ter sido trocados por três pacotes de bolachas (aproximadamente R$5,00) foram parar na mão destes parasitas e o preço médio cobrado por eles para um ingresso de arquibancada é de R$30,00. No Domingo este preço pode chegar até R$50,00 para quem se dispõe a patrocinar esta prática imoral.

Há que se dizer também que os cambistas são os mesmos de sempre, possuem um "QG" em frente às bilheterias do estádio (casa de portões vermelhos que também é usada como estacionamento clandestino) e contam com todo o apoio e conivência das "autoridades" e da empresa "Ingresso Fácil".

Para quem pretende evitar esse tipo de aborrecimento de passar horas nas filas, pagar caro e ser extorquido, aqui vai um conselho: torne-se um Sócio Torcedor ou então aprenda a comprar ingressos com bastante antecedência.

Dia Tricolor

O projeto de lei #648/2005 de autoria do vereador sãopaulino e ex-judoca Aurélio Miguel que determina a criação do "Dia do São Paulo Futebol Clube" foi ratificado pelo presidente da Câmara Municipal, cargo atualmente exercido pelo vereador Roberto Trípoli. A data escolhida para o "Dia Tricolor" é o dia 16 de Dezembro, data da fundação do São Paulo FC (vide coluna à direita).

A agora lei #14.229/06 determina que:
Art.1º Fica instituído o Dia do São Paulo Futebol Clube no Município de São Paulo, ou seja, Dia Tricolor, a ser comemorado no dia 16 de dezembro de cada ano, em função dessa data ser a da fundação da agremiação.

Art.2º A comemoração ora instituída passa a integrar o Calendário Oficial de datas e eventos do Município de São Paulo.

Art.3º No dia do evento serão realizados eventos e atividades culturais que contarão a história desse renomado clube

Vale lembrar que o São Paulo também adota, como data comemorativa, o dia do aniversário da cidade de São Paulo (25 de Janeiro).



Preparando a festa II

Foto: Tricolog

Funcionário do São Paulo prepara a arquibancada amarela para a partida do próximo Domingo.

13 de novembro de 2006

Preparando a festa

Foto: Tricolog

Flagrante exclusivo da preparação do Morumbi para a grande festa do Tetracampeonato.

Jadílson é do São Paulo

O lateral esquerdo Jadílson, que joga atualmente no Goiás Esporte Clube, jogará pelo São Paulo a partir de 2007. Ele chega ao clube para substituir Júnior, que pode deixar o clube no fim do próximo ano.

Jadílson é talvez o maior destaque da equipe goiana neste ano e também perpetua a história recente de que o Goiás é o maior fornecedor de jogadores para o time paulista.

Confira os dados do novo reforço tricolor:
Nome: José Jadilson dos Santos Silva
Posição: Lateral-esquerdo
Nascimento: 04/12/1977
Naturalidade: Maceió (AL)
Altura: 1,65 m
Peso: 65 Kg
Chuteira: 38

Clubes pelos quais já atuou:
CRB-AL (98-99)
Portuguesa-SP (99)
Palmeiras-SP (00)
Botafogo-SP (00-01)
Guarani-SP (01)
Consodale Sapporo-JAP (02)
Fluminense-RJ (03)
Paraná-PR (04)
Goiás (desde 2004)

Títulos na carreira:
Campeonato Goiano (2006).

Prêmios:
Bola de Prata da Revista Placar em 2005

Especial Placar

Já está nas bancas a "Edição de Colecionador" da revista Placar dedicada ao goleiro-artilheiro Rogério Ceni.

Essa publicação, pra lá de especial, contém a lista dos seus 700 jogos pelo Tricolor, a lista dos gols marcados, uma entrevista atual e a reedição de matérias feitas com o goleiro ao longo dos anos. Simplesmente imperdível.

A revista custa R$7,99. Corra para a banca e garanta a sua.

Foto: Pedro Morgado/VIPCOMM

Pipocarlitos

Humor

Charges sobre o São Paulo FC


Fonte: Humor Tadela







Fonte: Charges.com.br

12 de novembro de 2006

Acabou

Foto: Rubens Chiri

Na verdade o campeonato brasileiro de 2006 foi decidido há uma semana atrás, quando o Tricolor assou o peixe na Vila Belmiro. No meio da semana, o time anunciou a programação da festa ao vencer o Botafogo no Morumbi. E hoje, ao bater o Goiás por dois gols a zero em pleno Serra Dourada, o São Paulo definiu a data e horário da festa pela conquista do Tetracampeonato.

Ela acontecerá no próximo Domingo, dia 19, no estádio do Morumbi e o convidado de honra será o Atlético Paranaense. Providencie o seu convite o quanto antes pois essa festança irá bombar e existe até a expectativa de quebra do recorde de público do campeonato nacional de todas as divisões.

Com relação ao jogo de hoje, a melhor definição é: foi um passeio. O São Paulo marcou com Mineiro e Fabão logo na primeira metade do primeiro tempo e desde então só fez controlar a partida como bem quis.

Portanto você pode dizer que o Goiás foi domindado, adestrado, contido ou até mesmo submetido à vontade Tricolor durante os noventa minutos. Marcamos os nossos gols, não demos mole e se não fosse pelo árbitro Héber Roberto Lopes, o placar seria ainda mais dilatado já que ele deixou de marcar um pênalti claríssimo cometido pelo desequilibrado(mental) Galeano sobre Aloísio e também anulou um gol do nosso mesmo atacante ao interpretar equivocadamente um lance de bola na mão dentro da área do time adversário.

Graças à competência de Mineiro, que fez uma partida excepcional, e sua turma nós já podemos nos preparar para a grande comemoração do ano.

A Máquina Tricolor

Quem viu ao vivo não se esquecerá jamais. Para quem não viu, eis uma pequena amostra de uma equipe que encantou o Brasil e o mundo no início dos anos 90. A máquina tricolor de Telê Santana.