5 de abril de 2007

São Paulo 3 x 0 Necaxa

Foto: Gaspar Nóbrega/VIPCOMM

Resenha, só amanhã. Tô indo comemorar o meu aniversário.

Ficha técnica: São Paulo 3 x 0 Necaxa

Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 04 de abril de 2007, quarta-feira
Horário: 21h45 (de Brasília)
Renda: R$ 698.299,00
Público: 30.992 pagantes (64 não pagantes)
Árbitro : Héctor Baldassi (Argentina)
Assistentes: Juan Pablo Pompei e Rodolfo Otero (ambos da Argentina)
Cartões amarelos: Ilsinho (SP), Jadilson (SP), Beltrán (Nec) e Reasco (SP)
Cartões vermelhos: Cervantes (Nec)
Gols :
SÃO PAULO: Souza, aos 11 minutos do primeiro tempo; Miranda, aos 11, Hugo, aos 27 minutos do segundo tempo.

SÃO PAULO: Rogério Ceni; Ilsinho (Reasco), Alex Silva, Miranda e Jadilson (Júnior); Josué, Richarlyson, Souza e Hugo; Leandro e Aloísio (Borges)
Técnico: Muricy Ramalho

NECAXA: Álvarez; Quattrocci, Beltrán, Cervantes e Galindo; Everaldo, Lucas, Hernandez (Salgueiro) e Ruiz (Perez); Gimenez (Marchant) e Kléber.
Técnico: José Luis Trejo.

3 de abril de 2007

Escolhendo as figurinhas

A escolha dos jogadores que formarão o álbum de figurinhas não é uma tarefa fácil. Em primeiro lugar, as décadas estão agregadas e apenas três sugestões estão disponíveis para cada posição. No caso de jogadores que passaram pelo Tricolor numa década para outra, isso fica ainda pior. O atacante Serginho Chulapa, por exemplo, pode muito bem compor o time de 60/70 ou de 80/90.

Em segundo lugar, há que se pesquisar o histórico dos jogadores do passado mais distante de maneira criteriosa. Caso contrário, o risco de cometer injustiças é muito grande. Mesmo assim é inevitável deixar um ou outro nome de fora.

Felizmente o álbum não obedecerá tantas limitações.

E como já fui cobrado por alguns leitores, aqui estão os meus votos escolhidos depois de um bom tempo debruçado sobre livros, revistas e, é claro, o almanaque do São Paulo.


- Décadas de 30, 40 e 50:
Goleiros:
King, José Poy e Gijo.
Zagueiros:
Mauro, Renganeschi e Ruy.
Laterais:
De Sordi, Noronha e Piolin.
Meio-campo:
Bauer, Sastre e Zizinho.
(Ficou de fora: Dino Sani – O primeiro grande dilema. Foi um dos maiores da nossa história, mas perdeu o lugar para Zizinho. Apesar deste ter jogado uma quantidade muito menor de partidas com a nossa camisa, era o maior craque brasileiro na época e a fonte de inspiração para ninguém menos do que o Rei Pelé.).
Atacantes:
Luizinho, Leônidas e Teixeirinha.
Técnicos:
Vicente Feola, Bela Guttmann e Joreca.

Como se já não bastasse este time ser o único que agrega três décadas, ainda existe o time do São Paulo da Floresta. Eu optei por considerar somente o São Paulo fundado no dia 16/12/35. Desta maneira, Arthur Friedenreich também acabou ficando de fora.


- Décadas de 60 e 70:
Goleiros:
Sérgio, Suli e Picasso.
Zagueiros:
Bellini, Jurandir e Roberto Dias.
Laterais:
Getúlio, Forlan e Gilberto.
Meio-campo:
Chicão, Gérson e Pedro Rocha.
Atacantes:
Canhoteiro, Seginho Chulapa e Toninho Guerreiro.
(Ficou de fora: Terto – Um dos jogadores que mais vestiram a nossa camisa, mas não podia deixar de votar nestes três atacantes. E olha que ainda tive que colocar o Chulapa neste time, ao invés do de 80. Ainda bem que para o Terto eu posso me desculpar pessoalmente)
Técnicos:
José Poy, Rubens Minelli e Osvaldo Brandão.


- Décadas de 80 e 90:
Goleiros:
Waldir Peres, Zetti e Gilmar Rinaldi.
Zagueiros:
Oscar, Dario Pereyra e Ricardo Rocha.
(Ficaram de fora: Válber e Ronaldão – Simplesmente porque não poderia deixar de eleger a melhor dupla de todos os tempos e o zagueiro com mais Bolas de Prata da revista Placar)
Laterais:
Zé Teodoro, Cafu e Nelsinho.
(Ficou de fora: Leonardo – Ele até entra na seleção dos melhores que eu vi jogar, mas não poderia ignorar a larga vantagem de histórico dos eleitos.)
Meio-campo:
Raí, Pita e Palhinha.
(Ficaram de fora: Silas e Cerezo – Um foi o meia-direita de um time fabuloso e o outro estraçalhou com a nossa camisa no fim da carreira. Mas como tirar o Rei Raí, o craque Pita e o super vitorioso Palhinha?)
Atacantes:
Zé Sergio, Careca e Muller.
(Ficou de fora: Denílson – Um ponta da mesma estirpe de Canhoteiro e do próprio Zé Sergio, mas que pecava demais em outros fundamentos.)
Técnicos:
Telê Santana, Cilinho e Carlos Alberto Silva.
(Ficaram de fora: Pepe e Formiga – A briga deles seria pela vaga do Carlos Alberto, mas pesou a maior longevidade e o melhor aproveitamento do escolhido.)

Este time foi o que teve mais jogadores de fora pela simples razão de que as décadas de 80 e 90 foram muito férteis em bons jogadores. O correto seria escolher um grupo para cada uma dessas décadas. Infelizmente isso não é possível.


- De 2000 a 2007:
Goleiros:
Rogério Ceni e Bosco.
(Na verdade seria somente o Rogério, mas o Bosco entra pela sua capacidade técnica, pelo espírito de grupo e pelo seu profissionalismo; admirado por todos os jogadores, dirigentes e comissão técnica.)
Zagueiros:
Fabão, Lugano e Rodrigo.
Laterais:
Cicinho, Junior e Souza.
(Sobre o Souza: como a concorrência no meio estava muito dura, cabe a improvisação para premiar o jogador com mais tempo de casa depois do Rogério e que sempre soube superar as dificuldades que apareceram no seu caminho.)
Meio-campo:
Mineiro, Danilo e Kaká.
(Ficou de fora: Josué – Pelo simples fato de que não poderia ignorar o Kaká. Mesmo não conquistando nem metade do que o Josué conquistou, é um craque na acepção da palavra.)
Atacantes:
Luis Fabiano, França e Aloísio.
(Ficou de fora: Amoroso – Por culpa única e exclusiva da ganância)
Técnicos:
Muricy Ramalho, Paulo Autuori e Roberto Rojas.


Faça a sua própria pesquisa e não deixe de escolher os heróis que formarão o álbum do São Paulo. Mas não se demore.

1 de abril de 2007

Figurinhas do Tricolor

Em mais uma iniciativa inédita, o São Paulo convoca os seus torcedores para escolher os jogadores que formarão o álbum de figurinhas que será comercializado pela Editora Panini.

Para tanto você precisa ir até o site oficial do Tricolor (link ao lado), fazer um pequeno cadastro com seu endereço de e-mail e escolher três jogadores por posição em cada década.

Não perca a oportunidade de contribuir com o São Paulo Futebol Clube, mas procure pesquisar os dados históricos para não cometer nenhuma injustiça com os craques que honraram a nossa camisa e nos proporcionaram tantas alegrias ao longo desses anos.

São Paulo 3 x 1 Palmeiras

Foto: Gaspar Nóbrega/VIPCOMM

O time do São Paulo que entrou em campo com apenas três jogadores titulares precisou de exatos cinco minutos e trinta e seis segundos para estufar a rede adversária através do atacante Borges. Aproveitando-se de um rebote que deixou a bola livre na grande área, ele fuzilou o superestimado goleiro Diego e comemorou dando cambalhotas na frente da torcida verde.

Como já é padrão, após o gol o São Paulo diminuiu o seu ritmo e permitiu que o adversário equilibrasse a partida. Todavia este equilíbrio se resumia às disputas de bola na intermediária, uma vez que nenhuma das equipes conseguia criar chances agudas de gol.

Foi aí que o árbitro Wilson Seneme começou a chamar os holofotes para si. De início ele distribuiu cartões amarelos para Lenílson e Alex Silva por faltas normais e ignorou jogadas violentas do adversário. Entre elas, um verdadeiro coice do animal Edmundo em Miranda. Mas logo depois ele se superou e marcou um pênalti completamente inexistente a favor do Palmeiras. Para completar a lambança ele ainda mostrou outro cartão amarelo para o capitão Rogério Ceni pelas suas justas reclamações. Com a clara intervenção do árbitro, sofríamos o empate.

O mascote tricolor já fazia a festa antes da partida começar.

O jogo voltou a pegar fogo com o São Paulo pressionando em busca do segundo gol. E se pelo lado direito o lateral Reasco se mostrava completamente inapto para substituir Ilsinho, o lado esquerdo com Júnior e Jorge Wagner sempre levava mais perigo à meta adversária mesmo sendo muito menos acionado do que deveria.

Num escanteio a nosso favor, o zagueiro Dininho empurrou ostensivamente o nosso querido Pirulito dentro da grande área. Surpreendentemente o árbitro resolveu acertar e marcou outra penalidade, desta vez a nosso favor. O maior goleiro artilheiro do mundo bateu e marcou o septuagésimo gol da sua gloriosa carreira.

O placar voltava a apontar a superioridade São-paulina e o time mais uma vez cozinhou a partida no meio de campo. A essa altura já era explícito o destaque maior dessa partida. O São Paulo reviveu, quase que nostalgicamente, a “linha média”. Desta vez, porém, os grandes eram Hernanes, Richarlyson e em menor grau, Jorge Wagner.

No intervalo, os mascotes divertiram os torcedores com uma disputa de pênaltis.

Na volta para o segundo tempo, o técnico Muricy não efetuou nenhuma alteração. Ele preferiu manter o 3-6-1 que estava dando conta do recado mesmo com outra atuação apagada de Lenílson; que era o falso atacante da vez.

O jogo permaneceu idêntico à etapa inicial com exceção do maior número de vezes que o lado esquerdo foi acionado. E a linha média segurava as investidas palmeirenses com bastante segurança.

Mas quem foi ao Morumbi também foi premiado com um golaço de Richarlyson. Ele se aproveitou de uma bola perdida no meio de campo, avançou completamente livre até a proximidade da área palmeirense, viu que o goleiro estava adiantado e mandou o famoso “pombo sem asa” no ângulo. Torcedores, reservas e comissão técnica explodiram em comemoração. Era o terceiro gol do São Paulo e o último da partida.

Olé, olé...

Com o placar já definido, era hora de promover algumas alterações para os minutos finais da partida. Lenílson saiu para a entrada de Hugo e pouco depois foi o próprio Richarlyson quem deixou o campo, sob muitos aplausos e com o seu nome sendo gritado nas arquibancadas, para a entrada de Souza. Era o início dos gritos de “olé” para o deleite da torcida tricolor. E assim foi até o fim da partida.

O São Paulo atingiu o objetivo de prejudicar a possível classificação do Palmeiras e manteve o tabu que já dura dez anos sem vitória verde neste clássico do Campeonato Paulista.

1, 2, 3, o Palmeiras é freguês.

Agora todas as atenções se voltam para o Necaxa, no jogo da próxima Quarta-feira no Morumbi. A programação inclui uma vitória por bom número de gols para garantir um lugar mais confortável na classificação do grupo 2 da Copa Libertadores 2007.

Ficha técnica: São Paulo 3 x 1 Palmeiras

Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 01 de abril de 2007, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Renda: R$ 431.054,00
Público: 25.936 pagantes (25 não pagantes)
Árbitro : Wilson Luiz Seneme
Assistentes: Ednilson Corona e Valter Jose dos Reis
Cartões amarelos: Lenilson (SP), Alex Silva (SP), Rogério Ceni (SP), Deivid (Pal), Dininho (Pal), Hernanes (SP), Marcelo Costa (Pal) e Richarlyson (SP)
Gols :
SÃO PAULO: Borges, aos cinco, Rogério Ceni, aos 43 minutos do primeiro tempo; Richarlyson, aos 22 minutos do segundo tempo.
PALMEIRAS: Edmundo, aos 29 minutos do primeiro tempo.

SÃO PAULO: Rogério Ceni; Alex Silva, Miranda e Breno; Reasco, Hernanes, Richarlyson (Souza), Jorge Wagner e Júnior; Lenilson (Hugo) e Borges
Técnico: Muricy Ramalho

PALMEIRAS: Diego Cavalieri; Wendel (Floretin), David, Dininho e Leandro; Pierre, Martinez, Valdívia e Michael (Marco Costa); Edmundo e Osmar (Willian).
Técnico: Caio Júnior