28 de dezembro de 2006

O elenco em 2006

Rogério Ceni
O capitão São-Paulino teve um ano bastante agitado. Começou a temporada como o melhor jogador do Mundial e terminou como o craque do Campeonato Brasileiro, passando por algumas derrotas, Copa do Mundo, recordes e polêmicas no caminho. Foi o nome do ano no futebol brasileiro.

Bosco
O novo substituto para o gol se mostrou bastante capaz e bem adaptado ao São Paulo. Jogou várias partidas e conquistou a confiança de todos; incluindo aqueles que bem-humoradamente gritavam o seu nome para cobrar faltas nos jogos em que atuou.

Ilsinho
Antes do Titenic afundar, Ilsinho pulou no seu barquinho e aportou no Morumbi. No início foi muito mal e pareceu não passar de um jogador limitado, mas o técnico Muricy Ramalho conseguiu transformá-lo num jogador produtivo. Contrariando muitas expectativas, acabou o ano como uma das revelações do campeonato. Se fosse americano, sua história viraria filme.

Junior
Começou o ano muito bem, com expectativa de participar da Copa do Mundo. Mas a convocação não veio e depois disso alternou bons e maus momentos. Sua posição tem forte concorrência para o próximo ano.

Lucio
Veio para o São Paulo num acordo com o Palmeiras e não fez muito a não ser confirmar o que os palmeirenses diziam: é ruim. O problema é que nós também já sabíamos disso. Pelo menos veio com data marcada para sair.

Edcarlos
Apesar de ter feito um bom fim de temporada em 2005, Edcarlos perdeu a titularidade e não dá sinais de poder retomar a posição em breve.

Fabão
Fechou o seu ciclo da melhor maneira possível. Títulos e gols. Tal qual um verdadeiro campeão. Fabão chegou como um chutador de bico que gostava de ganhar um amarelo e sai como um zagueiro eficiente e letal nas jogadas de bola parada no ataque.

Alex
Começou o ano jogando muito mal e infelizmente teve uma séria contusão que comprometeu a temporada inteira. Um ano para ser esquecido.

Alex Silva
A aposta tricolor teve uma performance apenas razoável e não conseguiu se firmar na equipe titular. Mesmo assim deve brigar por uma posição na próxima temporada.

Miranda
Mais um tiro certeiro do São Paulo. Chegou no meio da temporada e cavou um lugar na equipe titular. E deve começar o ano desta maneira.

Lugano
O zagueiro uruguaio era mais do que um jogador. Era ídolo da torcida e era o terror dos adversários. Suas limitações técnicas eram compensadas pela malandragem e inteligência em campo, além da sua aplicação com a camisa tricolor. Foi uma perda compensada apenas parcialmente, mas sua saída foi tranqüila e não traumática.

André Dias
Deve formar a dupla titular no próximo ano após uma longa e cansativa batalha judicial que o impediu de jogar pelo São Paulo por vários meses. Foi um episódio muito desgastante e só não se tornou um foco de “crise” pela imprensa esportiva porque o time foi muito bem sem ele.

Josué
Além de “carregar o piano”, Josué é aquele que não aparece. Mas não se enganem, ele foi mais uma vez fundamental para o São Paulo. Mesmo cometendo um erro que nos enfraqueceu na Libertadores, a torcida não ousou culpá-lo pela derrota. Sua ficha de serviços prestados continua aumentando.

Mineiro
Às vezes eu olho para o Mineiro e entendo porque ele leva sua religião muito a sério. Ele pode estar certo. Indubitavelmente a sua vida lhe reservou muitos milagres. Um jogador que vivia à margem das estrelas do futebol e chegou a gravar o seu nome na história do maior clube do país. Mesmo que por vias tortas, foi convocado e participou de uma Copa do Mundo na sua única e derradeira chance. E ainda por cima sua chance veio no último instante. No Brasil, se tornou referência e quase unanimidade. No São Paulo, a mesma eficiência na sua função e gols decisivos. Será possível que tudo isso seja coincidência? Outro script de cinema.

Ramalho
Na sua segunda passagem pelo clube, apresentou boa condição e executou suas funções corretamente. Tem a confiança do técnico e um pouco de implicância dos torcedores, mas pode ser útil no próximo ano também.

Denílson
O volante formado nas categorias de base foi vendido para o Arsenal. Este negócio ocorreu porque o jovem jogador fazia parte das seleções de base e era elegível para um visto de trabalho na Inglaterra. Sua técnica também atendia os requisitos do futebol local. Jogador limitado que gosta de fazer uma falta. Bom negócio todos os envolvidos.

Richarlyson
Outro jogador que jogou em várias posições e conquistou a confiança do treinador. No seu primeiro ano completo no São Paulo, cometeu erros e acertos. Evoluiu bastante desde quando chegou, mas ainda falta um pouco para chegar ao nível que todos desejam.

Danilo
Ora criticado, ora louvado, mas sempre tranqüilo e focado no trabalho, este jogador também fechou o seu ciclo de maneira bastante positiva. Mesmo não sendo uma unanimidade entre os torcedores, Danilo foi fundamental para o time e ainda marcou gols importantes durante todo o tempo que jogou no Morumbi. Só foi uma pena que o segundo semestre não tenha sido tão cheio de gols marcados como no primeiro.

Souza
Só lhe faltou a seleção e os canecos que acabaram não vindo, mas quanto ao resto ele não tem do quê reclamar. Começou a conquistar sua vaga no time titular como alternativa para a lateral e no fim da temporada era o titular do meio de campo. Foi importantíssimo para o alto índice de aproveitamento das jogadas de bola parada do time e ganhou até prêmio da CBF como melhor lateral da competição. Ah, se Hollywood ficasse aqui...

Rodrigo Fabri
Ninguém sabe, ninguém viu, até porquê quando teve chance de jogar acabou expulso e só reforçou a impressão de que não foi uma boa contratação.

Lenílson
Chega ao fim de 2006 muito melhor do que ele poderia imaginar no ano passado. Veio para o São Paulo depois de um ótimo campeonato pelo Noroeste e fez sombra para os titulares. Acabou jogando bastante e ajudou o time, mas ainda não agarrou as suas chances de maneira definitiva. A sua expectativa é substituir Danilo no time titular de 2007.

Lima
Outra contratação errada. Pelo menos o jogador foi negociado rapidamente após ser rejeitado pela torcida por perder algumas chances de gol no jogo contra o Noroeste do Lenílson. A sensação foi de estar no Coliseu, com a torcida clamando pela sua execução. Só faltaram os leões e os tigres para atender o grito das arquibancadas.

Aloísio
Mais um jogador iluminado que fecha o ano com o saldo bastante positivo. Apesar de atrapalhado por algumas lesões no decorrer da temporada, foi determinante para o sucesso Tricolor. Tem tudo para fazer uma temporada seguinte ainda melhor.

Alex Dias
Chegou como a grande esperança de gols e por um tempo até justificou a expectativa. Mas acabou como mais um jogador que caiu de produção durante a temporada. Ficou de fora do time titular e teve poucas oportunidades retomar sua vaga.

Thiago
A grande promessa que explodiu no primeiro semestre acabou o ano de maneira apenas regular. Sua posição foi tomada e mesmo participando de muitos jogos a partir da reserva, não foi tão eficiente como antes.

Ricardo Oliveira
Sair do Bétis para o São Paulo e terminar o ano no Milan é uma boa coisa. No período em que aqui esteve, foi bem e fez jus ao seu empréstimo depois de um período de recuperação no Reffis. Pena que não pôde participar da segunda e decisiva partida da Libertadores.

Leandro
Em janeiro, nenhum torcedor foi capaz de afirmar se a sua contratação havia sido boa ou ruim. Mas quando a bola começou a rolar ele mesmo tratou de mostrar que tinha vindo para ficar. Mesmo não marcando muitos gols, jogou muita bola. Seu estilo de jogo foi eficiente e depois de ser utilizado até como alternativa para a lateral, passou a ser titular absoluto.

1 Comments:

Anonymous Sammy Cruz said...

Eu amava esse elenco do São Paulo!!! *-*

18/4/12 4:20 PM

 

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