26 de novembro de 2006

Chuva, adeus e caneco.

Foto: VIPCOMM

Apesar do campeonato já estar decidido o Tricolor não quis fazer feio perante os mais de quarenta mil torcedores que foram ao Morumbi nesta tarde de Domingo. É verdade que no primeiro tempo o time jogou em marcha lenta e até se deixou ser dominado pelo Cruzeiro nos quinze minutos finais, mas no intervalo o técnico Muricy deu a injeção de ânimo que faltava para a equipe ser mais objetiva. Ânimo este que sobrou nas arquibancadas. A forte chuva que caiu no estádio acendeu os torcedores que fizeram uma belíssima festa.

E a festa nas arquibancadas foi finalmente correspondida dentro de campo. E da maneira que a torcida São-paulina mais gosta. Com gol de Rogério Ceni. O goleiro-artilheiro aproveitou que jogava contra fregueses de carteirinha, o Cruzeiro e o goleiro Fábio, e tratou de anotar o sexagésimo oitavo gol da sua carreira com mais uma cobrança de falta.

Quinze minutos depois, em mais um lance de bola parada, o Tricolor fez o segundo com Fabão. O zagueiro, que assim como Danilo está de saída para o futebol japonês, comemorou o seu gol com bastante entusiasmo. E não é para menos, uma despedida realmente marcante. Pena que Danilo não pôde fazer o mesmo, apesar de ter tentando marcar o seu em várias oportunidades, sendo a melhor delas logo nos primeiros minutos de jogo.

Com o jogo já encerrado as atenções se voltaram para a entrega do troféu oficial do Campeonato Brasileiro e para a medalha que Rogério Ceni, coerentemente, atirou para a geral vermelha. Mais uma volta olímpica, comemoração em cima da trave, festa geral e irrestrita por todo o estádio. Como é bom ser São-paulino.

Foto: Tricolog
Foto: Tricolog